A despersonalização - fenômeno relativamente comum afetando de modo clinicamente significativo entre 1% e 2 % da população - pode ser descrita como o estranhamento ou distanciamento de si próprio frequentemente associado à sensação de ser um observador externo dos próprios processos mentais, do corpo ou de partes do corpo. São usuais as vivências complementares de anestesia sensorial e de ausência de controle sobre as próprias ações, sendo mantido intacto o senso de realidade. A desrealização, por vezes simultânea à despersonalização, diz respeito à percepção de alterações subjetivas no ambiente, descrito como irreal, distante ou artificial.
OBS: Retirado do Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Volume 65 I Número 4 I 2016
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