segunda-feira, outubro 19, 2009

Eletroconvulsoterapia


A Eletroconvulsoterapia (ECT) também conhecida por Eletrochoques é um tratamento psiquiátrico no qual são provocadas alterações na atividade elétrica do cérebro induzidas por meio de eletrochoques nas têmporas, sob condição de anestesia. Hoje em dia, é um método utilizado mais frequentemente na depressão grave que não responde a qualquer outro tratamento, sendo também usada para tratar a esquizofrenia, mania ou catatonia. Muito embora seja controversa a utilização desse tratamento, os adeptos crêem que a ação é rápida e eficaz.
[editar] História
Este método terapêutico é provavelmente o mais controverso dos métodos usados em Psiquiatria, tendo em conta a sua natureza, a história de abusos e a falta de informação. A aplicação de choques de pequena voltagem nas têmporas é polêmica e o método é ainda hoje associado negativamente a algum tipo de tortura, sendo por diversas razões contestado por muitos profissionais na área da saúde mental. Apesar disso, a ECT é uma técnica que pode ser usada com eficácia e está consagrada em muitos países.
A ECT foi introduzida na Psiquiatria numa época pré-farmacológica, e era usada frequentemente em patologias como a depressão ou esquizofrenia, especialmente do tipo catatônico. Atualmente a técnica é recomendada para diversos quadros patológicos, nomeadamente nos quadros depressivos graves, com ou sem sintomas psicóticos, episódios de mania aguda, e menos frequentemente na esquizofrenia. A ECT e empregada mediante o uso de anestésicos e relaxantes musculares, pelo que a imagem negativa do paciente amarrado e recebendo choques contra sua vontade resiste somente no imaginário da população. Existem diversos estudos na área que comprovam a sua eficácia, mesmo em comparação aos psicotrópicos.
[editar] Principais indicações
Risco de suicídio
Episódios depressivos resistentes
Episódios depressivos graves com sintomas psicóticos
Episódios depressivos em idosos
Episódios depressivos em gestantes
Episódios maníacos em gestantes
Episódios maníacos graves com sintomas psicóticos
Episódios maníacos resistentes
Depressão da Doença de Parkinson
Síndrome Neuroléptica Malígna

Nenhum comentário: