CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os antidepressivos são efetivos no tratamento agudo das depressões moderadas e graves.
O índice de resposta em amostras com intenção de tratamento (intention-to-treat) varia entre 50% a 65% contra 25% a 30% mostrada por placebo em estudos clínicos randomizados. Os antidepressivos não mostraram vantagens em relação ao placebo em depressões leves, pois uma boa resposta é observada em ambos.
Os antidepressivos são efetivos no tratamento agudo da distimia
Uma metanálise de 15 ensaios clínicos randomizados para tratamento de distimia mostrou que 55% dos pacientes respondem a antidepressivos comparado com 30% ao placebo.
Tratamentos psicológicos específicos para episódio depressivo são efetivos, com maior evidência para depressões leves a moderadas.
Estudos controlados mostraram que psicoterapia cognitiva, psicoterapia interpessoal e psicoterapia de solução de problemas são efetivas no tratamento dos episódios depressivos leves a moderados.
Os diferentes antidepressivos têm eficácia semelhante para a maioria dos pacientes deprimidos, variando em relação ao seu perfil de efeitos colaterais e potencial de interação com outros medicamentos.
Revisões sistemáticas e estudos de metanálise sugerem que os antidepressivos comumente disponíveis têm eficácia comparável para a maioria dos pacientes vistos em cuidados primários ou em ambulatório.
Os antidepressivos Inibidores Seletivos de Receptação de Serotonina têm mais chance do que os tricíclicos de serem prescritos em doses e por temporecomendados.
Existe uma evidência consistente de que os antidepressivos tricíclicos são prescritos em doses inferiores e por um tempo mais curto que os recomendados. O uso ISRS está associado com menor índice de abandono de tratamento comparado com os tricíclicos.
Novos antidepressivos são mais caros que as drogas mais antigas, mas os dados de fármaco-economia não favorecem um antidepressivo em detrimento de outro.
Simon (1999 ) mostrou que o custo geral do tratamento com ISRS e tricíclicos se aproxima.
A eletroconvulsoterapia (ECT) é o tratamento antidepressivo disponível mais eficaz. No entanto, ele não é utilizado como tratamento inicial para depressão em função de seus efeitos colaterais, necessidade de anestesia geral e estigma social.
Estudos de metanálise têm mostrado que a eletroconvulsoterapia tem eficácia superior ao placebo, à ECT simulada e à medicação antidepressiva. A proporção de pacientes com depressão maior que respondem à ECT situa-se entre 80% a 90%. A ECT pode ser efetiva na metade dos pacientes com depressão maior que não responderam a medicamentos antidepressivos.
O índice de resposta em amostras com intenção de tratamento (intention-to-treat) varia entre 50% a 65% contra 25% a 30% mostrada por placebo em estudos clínicos randomizados. Os antidepressivos não mostraram vantagens em relação ao placebo em depressões leves, pois uma boa resposta é observada em ambos.
Os antidepressivos são efetivos no tratamento agudo da distimia
Uma metanálise de 15 ensaios clínicos randomizados para tratamento de distimia mostrou que 55% dos pacientes respondem a antidepressivos comparado com 30% ao placebo.
Tratamentos psicológicos específicos para episódio depressivo são efetivos, com maior evidência para depressões leves a moderadas.
Estudos controlados mostraram que psicoterapia cognitiva, psicoterapia interpessoal e psicoterapia de solução de problemas são efetivas no tratamento dos episódios depressivos leves a moderados.
Os diferentes antidepressivos têm eficácia semelhante para a maioria dos pacientes deprimidos, variando em relação ao seu perfil de efeitos colaterais e potencial de interação com outros medicamentos.
Revisões sistemáticas e estudos de metanálise sugerem que os antidepressivos comumente disponíveis têm eficácia comparável para a maioria dos pacientes vistos em cuidados primários ou em ambulatório.
Os antidepressivos Inibidores Seletivos de Receptação de Serotonina têm mais chance do que os tricíclicos de serem prescritos em doses e por temporecomendados.
Existe uma evidência consistente de que os antidepressivos tricíclicos são prescritos em doses inferiores e por um tempo mais curto que os recomendados. O uso ISRS está associado com menor índice de abandono de tratamento comparado com os tricíclicos.
Novos antidepressivos são mais caros que as drogas mais antigas, mas os dados de fármaco-economia não favorecem um antidepressivo em detrimento de outro.
Simon (1999 ) mostrou que o custo geral do tratamento com ISRS e tricíclicos se aproxima.
A eletroconvulsoterapia (ECT) é o tratamento antidepressivo disponível mais eficaz. No entanto, ele não é utilizado como tratamento inicial para depressão em função de seus efeitos colaterais, necessidade de anestesia geral e estigma social.
Estudos de metanálise têm mostrado que a eletroconvulsoterapia tem eficácia superior ao placebo, à ECT simulada e à medicação antidepressiva. A proporção de pacientes com depressão maior que respondem à ECT situa-se entre 80% a 90%. A ECT pode ser efetiva na metade dos pacientes com depressão maior que não responderam a medicamentos antidepressivos.
CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS
Entrevistas com freqüência semanal no início do tratamento estão associadas com maior adesão e melhores resultados a curto prazo.
A comparação de rotinas usuais dos serviços com entrevistas semanais nas primeiras 4 a 6 semanas mostraram melhores resultados dos pacientes que seguiram o regime semanal. A necessidade da monitorização de resposta, efeitos colaterais, adesão a tratamento e risco de suicídio também reforçam a freqüência semanal como a recomendável na fase inicial do tratamento.
A resposta a tratamento agudo com antidepressivo ocorre entre 2 a 4 semanas após o início do uso.
A resposta a antidepressivo costuma ocorrer entre a segunda e a quarta semana de uso, embora alguns pacientes respondam em 6 semanas.
As estratégias utilizadas quando um paciente não responde ao tratamento com medicamento antidepressivo consiste em:
a) Aumento de doseb) Potencialização35,45c) Associação de antidepressivos46d) Troca de antidepressivoe) Eletroconvulsoterapiaf) Associação com psicoterapia
Existem evidências limitadas sobre qual estratégia seria a melhor alternativa quando da não resposta a um tratamento inicial proposto.
O planejamento de um tratamento antidepressivo envolve a fase aguda, de continuação e de manutenção, cada uma com objetivos específicos.Um terço dos pacientes com episódio depressivo com remissão inicial recai no primeiro ano.
Os índices de recaída são estimados em 20% a 24% nos primeiros 2 meses, 28% a 44% aos 4 meses e 27% a 50% aos 6 meses e 37% a 54% aos 12 meses.
O tratamento antidepressivo de continuação por 6 meses reduz o risco de recaída53(A).
Uma metanálise de estudos com pacientes em episódio depressivo tratados com antidepressivo por 2 a 6 meses além da remissão mostra uma redução do risco de recaída de 50% quando comparado com placebo.
A dose efetiva do tratamento de continuação e de manutenção é a mesma do tratamento agudo.
Estudos naturalísticos mostram que, quando a dose do tratamento de continuação foi a mesma do tratamento agudo, houve menos recaída em relação ao grupo que reduziu a dose. Dois estudos controlados mostraram uma taxa mais alta de recorrência em pacientes cujo tratamento de manutenção foi realizado com a metade da dose do tratamento agudo nos 2 a 3 anos seguintes.
O tratamento de manutenção reduz a taxa de recorrência em pacientes que têm 3 ou mais episódios nos últimos 5 anos.
Estudos controlados envolvendo pacientes com episódios depressivos recorrentes (tipicamente 3 nos últimos 5 anos) demonstraram que a manutenção de um medicamento antidepressivo previne a recorrência nos próximos 1 a 5 anos.
A comparação de rotinas usuais dos serviços com entrevistas semanais nas primeiras 4 a 6 semanas mostraram melhores resultados dos pacientes que seguiram o regime semanal. A necessidade da monitorização de resposta, efeitos colaterais, adesão a tratamento e risco de suicídio também reforçam a freqüência semanal como a recomendável na fase inicial do tratamento.
A resposta a tratamento agudo com antidepressivo ocorre entre 2 a 4 semanas após o início do uso.
A resposta a antidepressivo costuma ocorrer entre a segunda e a quarta semana de uso, embora alguns pacientes respondam em 6 semanas.
As estratégias utilizadas quando um paciente não responde ao tratamento com medicamento antidepressivo consiste em:
a) Aumento de doseb) Potencialização35,45c) Associação de antidepressivos46d) Troca de antidepressivoe) Eletroconvulsoterapiaf) Associação com psicoterapia
Existem evidências limitadas sobre qual estratégia seria a melhor alternativa quando da não resposta a um tratamento inicial proposto.
O planejamento de um tratamento antidepressivo envolve a fase aguda, de continuação e de manutenção, cada uma com objetivos específicos.Um terço dos pacientes com episódio depressivo com remissão inicial recai no primeiro ano.
Os índices de recaída são estimados em 20% a 24% nos primeiros 2 meses, 28% a 44% aos 4 meses e 27% a 50% aos 6 meses e 37% a 54% aos 12 meses.
O tratamento antidepressivo de continuação por 6 meses reduz o risco de recaída53(A).
Uma metanálise de estudos com pacientes em episódio depressivo tratados com antidepressivo por 2 a 6 meses além da remissão mostra uma redução do risco de recaída de 50% quando comparado com placebo.
A dose efetiva do tratamento de continuação e de manutenção é a mesma do tratamento agudo.
Estudos naturalísticos mostram que, quando a dose do tratamento de continuação foi a mesma do tratamento agudo, houve menos recaída em relação ao grupo que reduziu a dose. Dois estudos controlados mostraram uma taxa mais alta de recorrência em pacientes cujo tratamento de manutenção foi realizado com a metade da dose do tratamento agudo nos 2 a 3 anos seguintes.
O tratamento de manutenção reduz a taxa de recorrência em pacientes que têm 3 ou mais episódios nos últimos 5 anos.
Estudos controlados envolvendo pacientes com episódios depressivos recorrentes (tipicamente 3 nos últimos 5 anos) demonstraram que a manutenção de um medicamento antidepressivo previne a recorrência nos próximos 1 a 5 anos.
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